terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011

Festa da Cátedra de São Pedro


“A cátedra de Pedro, é a igreja principal da qual nasce a unidade episcopal” (ad Petri cathedram et ad ecclesiam principalem unde unitas sacerdotalis exorta est). - São Cipriano, Bispo de Cartago, século III.
São Pedro entronizado, pintura de Gitto.[1]

No dia 22 de outubro a Igreja celebra a Cátedra de Pedro. Esta festa origina-se no século IV, quando era costume celebrar-se nos principais bispados a data de entronização de seu primeiro bispo. Mas somente a comemoração do início do episcopado de São Pedro em Roma é que se estendeu para toda a Igreja, haja vista que as outras festas eram sempre locais. Esta festa está ligada também à veneração da relíquia da cadeira usada por São Pedro, que ainda encontra-se guardada num relicário esculpido por Bernini na ábside da atual Basílica de São Pedro. As cadeiras dos apóstolos eram utilizadas pelos defensores da fé católica como uma prova contra os que negavam a origem apostólica dos bispados de Roma, Antioquia, Alexandria e Jerusalém.[2]
Mas, além desses dados históricos, o sentido maior da festa de hoje é celebrar o Papado como sinal de unidade da Igreja, como garantia e salvanguarda do precioso Depósito da Fé.

[1]A imagem que ilustra essa postagem é um detalhe do "Tríptico Stephaneschi", retábulo pintado por Giotto em princípios do século XIV, sob encomenda do Cardeal Stephaneschi, para adornar o altar-mor da antiga Basílica de São Pedro. Atualmente encontra-se exposto na Pinacoteca dos Museus Vaticanos. No detalhe podemos ver São Pedro entronizado em uma Cátedra exibindo as Chaves, símbolo de seu poder e ministério como Sumo Pontífice na Igreja. Aos seus pés estão o Cardeal-Diácono Stephaneschi com mitra e dalmática oferecendo-lhe o retábulo e do lado direito vemos São Pedro Celestino com mitra e vestes de eremita.
[2]Para maiores informações históricas, vide: WALL, Anton De. Verbete "Cátedra de Pedro". In: Enciclopedia Católica. Disponível em:http://ec.aciprensa.com/wiki/C%C3%A1tedra_de_Pedro

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O pregador da Casa Pontifícia

O pregador da Casa PontifíciaRaniero Cantalamessa,OFM cap.

O pregador da Casa Pontifícia

                   Frei Raniero  pregando pro Papa Bento XVI


  O frade capuchinho menor Raniero Cantalamessa desempenha funções de pregador da Casa Pontifícia desde 1980, quando foi nomeado pelo papa João Paulo II. Também conhecido como "pregador do Papa", tem o privilégio de proferir sermões no período do Advento - época que antecede o Natal - e na Quaresma perante o Papa, os cardeais e outras figuras da Cúria Romana. O cargo foi estabelecido pelo papa Paulo IV, no século XVI; em 1743, o papa Bento XIV atribuiu-o exclusivamente a elementos da ordem dos frades menores capuchinhos. Cantalamessa proferiu o sermão aos cardeais reunidos no Conclave em que foi eleito Bento XVI; integrou a Comissão Teológica Internacional antes de ocupar o actual cargo; é autor de numerosas obras de carácter teológico, sendo responsável por um programa semanal de cultura cristã no primeiro canal da RAI. Foi ainda professor de História do Cristianismo na Universidade Católica de Milão. Nasceu em Julho de 1934, em Itália.


Pregador da Casa Pontifícia
Raniero Cantalamessa, OFMcap
Desde o final de 1980 Frei Raniero Cantalamessa, da Província das Marcas, é Pregador Apostólico. Como tal, todas as sextas-feiras do Advento e da Quaresma, ele propõe uma meditação na presença do Papa, dos cardeais, bispos, prelados e superiores gerais de ordens religiosas.
O título e o serviço do Pregador Apostólico remontam a Paulo IV (1555-1559). Até aquele tempo os Procuradores Gerais das quatro ordens mendicantes (Pregadores ou Dominicanos, Menores ou Franciscanos, Eremitas de Santo Agostinho e Carmelitas) pregavam por turno nos domingos do Advento e da Quaresma.
De Paulo IV em diante, os pregadores apostólicos foram estáveis, escolhidos das diversas ordens religiosas. E, em 1743, o Sumo Pontífice Bento XIV, com o breve Inclytum Fratrum Minorum, reservou esse encargo exclusivamente à Ordem dos Frades Menores Capuchinho.







MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 48º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 48º DIA MUNDIAL
DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
(15 DE MAIO DE 2011 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)
Tema: «Propor as vocações na Igreja local»







Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a reflectir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objecto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro acto foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41)Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afectuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.

PAPA BENTO XV
Fonte: www.vatican.com - Libreria Editrice Vaticana

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Prévia do Festival do Senhor 2011




VEM LOUVAR !

Vem louvar é o tema da  PRÉVIA do FESTIVAL DO SENHOR 2011 
da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que se realizará 
no próximo dia 19 de fevereiro ás 18:30, no CEMJA Profº James Azevedo
 ( Escolão do Alto Alegre ).

Programação:

O evento dará inicio com um momento de oração (terço), logo após teremos
 a Santa missa presidida pelo nosso Adm. Paroquial: Pe. Frei Aguiar, depois 
teremos um show católico com a participação da Banda Força Divina e tenda
 eletrônica com DJ. Ronaldo. O evento contará também com um espaço
 para a alimentação dos fiéis. ENTRADA FRANCA

Venha e Participe, você é o nosso convidado !!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vem aí a primeira Gincana Intercultural do Acólitos, promovida por nossa paróquia e tendo como convida a Paróquia Santa Joana D'arc, será no dia 27 de Fevereiro de 2011, no Ginásio Savina Petrilli no Memorare, a partir das 08:00h, com os jogos no dia 26no mesmo local.