domingo, 20 de novembro de 2011


CNBB é homenageada com o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente

meio-ambiente1A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) será homenageada com o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente, concedido pelo Ministério do Meio Ambiente, tendo em vista a sua atuação na preservação das florestas brasileiras.
A cerimônia de premiação ocorrerá no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB), no próximo dia 23 de novembro, às 19h.
O prêmio vai de encontro com a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que declarou o ano de 2011 como o Ano Internacional das Florestas. O objetivo da ONU foi chamar a atenção para a importância das florestas para o nosso planeta e “convidar as sociedades humanas a se engajarem em ações de proteção e de uso sustentável de todos os tipos de florestas”.
O Prêmio
O Prêmio foi criado em 2002 e restringe-se a laurear anualmente pessoas, projetos e instituições associados à conservação e ao uso sustentável da floresta Amazônica.Convite_PCM

terça-feira, 18 de outubro de 2011


Congresso debate Igreja e cultura digital, novos horizontes para a Missão Continental


geralchile1O segundo Congresso Continental sobre “Igreja e cultura digital” organizado pela Rede de Informação da Igreja na América Latina, o RIIAL que acontece em Santiago, Chile, debate o tema “Igreja e cultura digital, novos horizontes para a missão continenteal”.
O primeiro dia da jornada teve inicio com uma missa presidida pelo arcebispo da Santiago, dom Ezzati, que acolheu  os participantes, rezou pelo bom éxito do Congresso e refletiu sobre o contexto atual da Missão Continenteal segundo o Documento de Aparecida.
No primeiro dia pesquisadores, profissionais e professores da área da informatização refletiram e analisaram temas sobre a cultura digital no mundo, destacando o Continente Latino-Americano e resaltando pontos importantes e perspectivas de compromisso sobre a web para a missão eclesial.
Para os expositores,  pesquisas recentes  apontam para mais de 400 milhões de usuarios católicos na internet, o que pode ser considerada  a maior comunidade virtual na internet. Porém, afirmaram os pesquisadores, é uma comunidade dispersa e fragmentada.
domcellimariachileNo final do primeiro dia do Congresso, o presidente do Pontifíco Conselho para as Comunicações Sociais, dom Cláudio Maria Celli, disse que “a responsabilidade da Igreja na nova cultura digital é uma questão de querer e se colocar na interatividade e capacidade de diálogo com as novas gerações, antes de ser um tema eficaz de transmissão da mensagem”. Ele refletiu também sobre a realidade presencial e virtual, ambas como  parte do mesmo contexto  histórico do ser humano que favorece o desenvolvimento na perspectiva da missão da Igreja neste novo contexto digital.
Em sua exposição, dom Cláudio citou vários textos e frases do papa Bento XVI, sobre a cultura digital que dizem respeito a capacidade de diálogo na Igreja e precisa se colocar em sintonía de dialogo e comunhão. Para dom Maria Celli, “a agressividade não deve fazer parte da comunicação católica, porque esta não é a proposta de anúncair a verdade de Jesus Cristo”
.
FONTE: www.cnbb.org.br

domingo, 28 de agosto de 2011

Mensagem ao Catequista

CATEQUISTA! você é você. você é missão, responsabilidade,humanismo,solidariedade.você é um caminhar constante,
irá sempre ao encontro.

O CATEQUISTA não espera, ele vai! Vai sem saber o que encontrar. Isto
não importa.O importante é você ser dotado de
paciência, de coragem e, sobretudo com a vontade de compreender.
O CATEQUISTA vai! Por que vai? Porque sempre tem e terá alguém esperando.
CATEQUIZAR é aproximar, ouvir e estar junto, participar é sofrer e
alegrar com alguém ou para alguém. Este alguém pode ser, a criança, o adulto, o
velho, o enfermo, o menor carente ou uma pessoa que necessita de nossa atenção.
CATEQUISTA é aquele que vê no próximo um ser com possibilidades de ser
transformado. Não é fazê-lo á nossa semelhança, mas sim avaliar suas potencialidades e deduzir até onde aproveita-las.
Ser CATEQUISTA é sentir-se responsável por uma igreja sinal de Deus Amor,
Pai e Mãe, esperança dos aflitos e sofredores.
Ser CATEQUISTA não significa você ser o sábio, mas requer coração
forte, vontade firme.
O CATEQUISTA não desiste! A derrota de hoje, pode estar na vitória do amanhã.
Acreditamos que na função missionária de catequizar, é ter também a
capacidade mental de experimentar, muitas vezes a derrota. Pelo fato, segundo nossa avaliação a sensação de nada ter conseguido! Então a resposta para si mesmo é: MISSAO CUMPRIDA.
Repetir com convicção : Vou continuar! É preciso fundamentar essa vocação
com a leitura da Palavra de Deus, aprendendo dos simples, ter olhos abertos, atentos á realidade; ter coração humano, fraterno, é ser continuador de Cristo entre os humilhados.

Vamos ser catequistas renovados, inculturados, sem medo, profetas.
Criem pistas de saída; procurem fontes abastecedoras; planejem caminhadas,
participem da comunidade. Valorizem-se!
Estimulem-se! Unam-se catequistas de nossa cidade.
Chegou a hora da catequese viva, eficaz, transformadora.
CATEQUISTA valorize a sua hora, é a hora dos profetas. não se cale.
não
deixe a palavra de Deus morrer afogada
no poço do medo. Seja profeta, porta-voz de Deus- Amor.
A igreja está com você!
Parabéns pelo seu dia!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Cruz da JMJ 2013 e Ícone de Nossa Senhora chegam ao Brasil em setembro

JMJ-cruzMADRI - No próximo dia 18 de setembro, o Brasil recebe a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar  hoje a Jornada em Madri. A Cruz será recebida pela arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.
A Comissão da arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16:30h, seguida de show.
De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.
Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).
Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013
.

Dom Orani fala sobre a JMJ no Rio de Janeiro

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JMJ-dOrani
MADRI - Expectativa, responsabilidade e confiança. Assim o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, recebeu o anúncio de que a arquidiocese vai sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013.
Em entrevista exclusiva ao portal Jovens Conectados, o arcebispo destacou que o evento é uma oportunidade para revigorar a Fé do povo e para manifestar as raízes cristãs da América Latina.
Reproduzimos aqui a entrevista do Jovens Conectados com dom Orani.

Como o senhor recebe o anúncio da escolha do Rio de Janeiro como sede da próxima Jornada?
Dom Orani:
 Recebo com a grande expectativa de podermos cumprir bem nossa missão, com a grande responsabilidade de fazê-la bem e ao mesmo tempo confiando na graça de Deus de poder conduzi-la para que seja um bem para o Rio, para o Brasil e para o mundo.
Que frutos podemos esperar com o trabalho de preparação da Jornada?
Dom Orani:
 No trabalho de uma jornada, há um momento que antecede, com a Cruz que visita todas as dioceses, há todo o trabalho de aprofundamento do tema. Acho que todos os preparativos ajudarão muito a nos abrirmos ainda mais ao outro, a acolhermos o diferente e aprendermos com os que vêm de longe a viver a nossa fé; e tenho certeza que os que vêm de longe também irão conhecer um pouco o jeito de ser católico do nosso povo brasileiro.
A Jornada Mundial da Juventude também vai ser um marco para a America Latina e vai movimentá-la em torno do Brasil. Como o senhor vê isso?
Dom Orani:
 O Papa Bento XVI está chamando a atenção do mundo para as raízes cristãs da Europa. A América Latina tem muito fortes suas raízes cristãs, que estão se perdendo pouco a pouco devido à falsa compreensão de o que é um país laico; às idéias que vão aparecendo com a crise dos valores. Creio que este momento é de vivermos nossa vocação de um país que tem raízes cristãs e de podermos manifestar isso seja através daquilo que vai acontecer na Jornada, seja também com a vinda do Papa; e de reafirmarmos tudo aquilo que acreditamos que ajude o mundo, o Brasil, a cidade a caminhar cada vez melhor.
O senhor já pode antecipar alguma coisa a respeito da preparação do Rio de Janeiro para a JMJ?
Dom Orani:
 Ainda está sendo tudo elaborado. No primeiro momento, vai acontecer o lançamento do site da Jornada em sua primeira versão, e depois disso teremos que organizar várias equipes, que começarão os seus trabalhos.
A cidade já está se preparando para eventos como a Copa do mundo e as olimpíadas. Isso favorece a Jornada?
Dom Orani: A Jornada aconteceria mesmo sem essas estruturas, porque ela acontece na cidade como ela é. Mas não há dúvida de que os preparativos para a Copa e as Olimpíadas ajudarão também no receptivo, nos aeroportos, na locomoção dentro da cidade.
O senhor pode destacar alguns pontos em que, de forma geral, a vinda do Papa pode renovar na vida do carioca?
Dom Orani:
 Toda oportunidade é bem-vinda para renovar a vida de todos nós. Também para o povo que vive na cidade do Rio de Janeiro, é uma oportunidade de revigorar a fé, a participação, e principalmente de mostrar o rosto jovem da Igreja do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011



PARTICIPE DO ENCERRAMENTO DA FESTA DA PADROEIRA
HOJE 16 DE AGOSTO, COM OFICIO DE NOSSA SENHORA AS 18:00 E LOGO 
PROCISSÃO COM O QUADRO DE N. SRA., E APOS A MISSA.

LOGOS APÓS A MISSA, SHOW COM A BANDA OZ PIRADINHOS
NÃO PERCAM!!!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Numa noite de inverno do ano de 1216, enquanto o Homem Seráfico, aceso de zelo ardentíssimo, pensava sobre a conversão e a salvação dos pecadores, uma luz suave o circundou e um Anjo o convidou para a Capela, onde o esperavam Nosso Senhor, a sua Santíssima Mãe e muitíssimos Anjos. Francisco se prostrou na capela e adorou a Jesus e venerou a Virgem Santíssima e os Anjos. Enquanto ele se humilhava assim na vildade do seu nada, Jesus lhe deu a coragem de pedir a graça que lhe agradava. E São Francisco então, como novo Moisés, não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: "Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas". E Jesus a ele: "Grande é a graça que me pedes, ó Francisco; todavia, concedo-lha a ti, se minha Mãe me pedir". Francisco então pediu a mediação da Virgem Maria, a qual com sua súplica, seu Divino Filho concedeu a graça. Porém, quis que apresentasse ao seu Vigário, o Sumo Pontífice, para obter a sua confirmação.

Dito isto, cessou a visão e Francisco imediatamente foi ao Papa Honório III e ele, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, a um dia somente, por todos os anos e fixando para esta o dia 2 de agosto, a começar das Vésperas da Vigília.

No dia 2 de agosto do mesmo ano de 1216, o Seráfico Pai, na presença dos Bispos de Assis, Perúgia, Todi, Espoleto, Nocera, Gúbio e Folinho, que foram convidados para a consagração da igrejinha da Porciúncula, diante de uma multidão extraordinária de fiéis, promulgou a grande indulgência que ele tinha obtido e assim foi aberto a todos os homens perpetuamente o incomparável tesouro do Perdão de Assis.

II ROMARIA DOS ACOLITOS - PARNAÍBA - PAROQUIA SÃO SEBASTIÃO

Tríduo e Romaria dos Acólitos em honra a São Tarcísio - 2011

PROGRAMAÇÃO
Dia 25/08 – QUINTA-FEIRA
18: 30h – Concentração: Salão da RCC (Com. Cristo Rei)
19: 00h – Missa Solene de Abertura do Tríduo em Honra a São Tarcísio na Capela de Cristo Rei
Tema: Serviço
 
Dia 26/08 – SEXTA-FEIRA
18: 30h – Concentração na comunidade Cristo Rei e caminhada para a Comunidade João Paulo II
19: 00h – Missa Solene na Capela Nsa. Sra. Das Grças (Com. João Paulo II)
Tema: Amor à Eucaristia

Dia 27/08 – SÁBADO
18: 30h – Concentração na comunidade João Paulo II e caminhada para a Comunidade São Benedito
19: 00h – Missa Solene na Comunidade de São Benedito
Tema: Missão

Dia 28/08 – II ROMARIA DOS ACÓLITOS
07: 30h – Concentração na Comunidade São Benedito
08: 00h – Saída

INTINERÁIO DA CAMINHADA
Rua Madeira Brandão, Vírgilio Antunes e Av. São Sebastião, destino à APAE

ATRAÇÕES
- Kerubins
- Shekinah
- Louvart
- Alpha
- Ágape
- Shekinah Dance
- Glorificart

INFORMAÇÕES
Paróquia São Sebastião (86) 3322 1366
Coordenação dos Acólitos (Katrine Carvalho)(86) 9982 5771 ou 3322 7062
Assessor Paroquial da P.A. (Frei Alexandre) ( 86) 9904 8101 ou 8855 1072

PARTICIPE CONOSCO DESTA GRANDE FESTA!

quinta-feira, 28 de julho de 2011


II CAMINHADA DA PARTILHA  DA 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DOPERPÉTUO SOCORRO

DOMINGO DIA 31, A PARTIR DAS 16:00 SAINDO DO BAIRRO NOVA BRASÍLIA 
PARA O BAIRRO POTY VELHO, ENCERRANDO COM O SHOW DA BANDA
OZ PIRADINHOS NA PRAÇA.

 VENHA E PARTICIPE CONOSCO!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 

2011 
 «Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).

Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar emMadrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
Na nascente das vossas maiores aspirações!
1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.
Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.
Enraizados e fundados em Cristo
2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.
A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.
Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).
Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!
Firmes na fé
3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.
Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.
Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.
Crer em Jesus Cristo sem o ver
4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas
5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!
Rumo à Jornada Mundial de Madrid
6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.
Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.
Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.

BENEDICTUS PP. XVI